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Apesar da redução em 2022, conta de luz acumula 70% de aumento nos últimos 8 anos

Incremento da tarifa residencial supera inflação e avanço dos preços no mercado livre de energia no mesmo período

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (09/03) pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) mostra que a redução da carga tributária sobre a energia elétrica em 2022 trouxe um alívio pontual para os consumidores. No entanto, no acumulado dos últimos oito anos – entre 2015 e 2022 – as tarifas elétricas residenciais registraram uma alta de 70%, patamar mais elevado que a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 58% no período, e do mercado livre de energia, onde os preços cresceram 9%.

Em 2022, a tarifa residencial diminuiu 20%, em média, frente a uma variação do IPCA de 4,7% no período, considerando preços até outubro do ano passado. Com essa redução, a energia elétrica contribuiu para desacelerar a inflação, gerando um impacto negativo no IPCA de 2022 de 0,98 pontos percentuais.

No mercado livre, ambiente de contratação onde fornecedores e consumidores negociam livremente as condições da comercialização de energia elétrica, o preço médio de longo prazo da energia elétrica negociada em 2022 sofreu redução equivalente, também de 20%.

A diminuição no custo da energia elétrica no ano passado foi provocada principalmente pela redução da carga tributária sobre a energia elétrica, que impactou as tarifas reguladas e os preços praticados no mercado livre de energia, além do cenário hidrológico.  

Outro fator foi a melhora no cenário hidrológico, com consequente redução da geração termelétrica, mais cara, proporcionando tanto a manutenção da bandeira tarifária verde, que evitou acréscimo na tarifa do consumidor no mercado regulado, quanto a queda de preços no mercado livre de energia.

A Abraceel destacou que os cenários mostram que, embora muito positiva, a redução na tarifa de energia dos consumidores residenciais no mercado regulado em 2022 foi fruto de fatores pontuais e que o melhor caminho é instituir uma mudança estrutural no modelo comercial do setor elétrico. 

“Quando retiramos os dois redutores, que foram conjunturais, a tarifa residencial continua mostrando uma trajetória de preços muito superior à inflação”, disse o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira. 

“Enquanto isso, no mercado livre, que é uma resposta estrutural para o problema que visualizamos, o preço da energia elétrica segue registrando variação abaixo da inflação, pois a competição pelo consumidor é um motor em funcionamento constante para ganhar clientes e mercado”, completou. 

Nesse sentido, Ferreira ressaltou que será necessário aproveitar os estudos, debates e consensos obtidos até o momento para avançar na conclusão da reforma estrutural do setor elétrico, que também destaca a abertura total do mercado para todos os consumidores de energia elétrica. 

A Realidade

Não se pode negar que a redução no custo da energia foi um feito extremamente positivo, porém, ainda fica à mercê de um custo instável e que é periodicamente reajustado.

A segurança está justamente em saber que pode contar com algo sem grandes variações e oscilações. E nesse quesito, a energia solar continua sendo a melhor opção para aqueles que optam por melhorar o mundo sem grandes custos e economizando no processo.


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